Romancista, poeta e jornalista brasileiro, nasceu em 1820 e faleceu no Rio de
Janeiro em 1882. Pode ser considerado um dos pioneiros do romance no Brasil.
Seu primeiro romance “A Moreninha”, lançado em 1844, até hoje é sucesso. Foi
médico, professor, deputado da Assembléia Provincial e deputado federal.
Escreveu também “O Forasteiro”, “O Moço Louro”, “Os Dois Amores”, “O Culto do
Dever”, “A Namoradeira”, e outras obras. É patrono da cadeira nº 20 da Academia
Brasileira de Letras.
domingo, 10 de junho de 2012
Antônio Gonçalves Dias - Vida e Obras
Poeta brasileiro, nasceu no estado do Maranhão, a 10 de agosto de 1823. Em 1840
foi estudar direito em Portugal, no Colégio de Artes, e foi lá que escreveu sua
famosa “Canção do Exílio”. Já formado, embarcou para o Brasil, onde permaneceu
muitos anos. Em 1847, lançou “Os Primeiros Cantos” e, 1848, “Os Segundos Cantos
e Sextilhas de Frei Antão”. Em 1849, foi nomeado professor de latim e História
do Brasil no Colégio Pedro II. Em 1851, foram publicados os “Últimos Cantos”.
Em 1862, bastante enfermo , embarcou para Europa. Em 1864, voltando ao Brasil,
faleceu em um naufrágio. Gonçalves Dias é o patrono da cadeira nº 15 da
Academia Brasileira de Letras.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo - Vida e Obra
Poeta brasileiro nascido em São Paulo, a 12 de setembro de 1831. “Lira dos
Vinte Anos” é o título de sua obra principal, deixada inédita e publicada após
a sua morte ocorrida em dez de março de 1852, no Rio de Janeiro. Escreveu ainda
“A Noite na Taverna”, livro de contos, e mais “Conde Lopo”, um Drama,
incompleto, aliás. Deixou também traduções e comentários críticos.
Antônio Frederico Castro Alves - Vida e Obras
Nasceu na Bahia, em 1847. É considerado um dos maiores poetas brasileiros. Em 1863, começou a participar da campanha abolicionista, escrevendo em um jornal acadêmico seus primeiros versos em defesa da abolição da escravatura: “A Canção do Africano”. Castro Alves participou ativamente das inquietações de espírito, da agitação poética e patriota e das lutas liberais que empolgavam sua geração. Em 1868 transferiu-se do Rio de Janeiro para São Paulo, onde continuou sua campanha abolicionista, declamando seus poemas antiescravista em praça pública. Foi acometido de tuberculose e um acidente ocorrido em uma caçada acabou por consumi-lo. Faleceu em 6 de junho de 1871. Deixou vasta bagagem literária, entre artigos, poesias, etc. “A Cachoeira de Paulo Afonso”, “A Revolução de Minas” ou “Gonzaga”, drama e o livro “Espumas Flutuantes”.
José Martiniano de Alencar - Vida e Obras
Foi bacharel em direito, jornalista, professor, crítico, teatrólogo e Poeta. Escreveu sobre o pseudônimo de IG, em 1856, as “Cartas sobre a Confederação dos Tamoios”. É considerado o fundador do romance brasileiro, já que no Brasil foi o primeiro a dar ao país um verdadeiro estilo literário. Sua obra está repleta de um nacionalismo vibrante, toda ela escrita numa tentativa de nacionalismo puro, numa temática nova, muito brasileira. Publicou:
“O Guarani”, “Iracema”, “Ubirajara”, “As Minas de Prata”, “O Garatuja”, “O Ermitão da Glória”, “Lucíola”, “A Pata da Gazela”, “O Gaúcho”, “O Tronco do Ipê”, “O Sertanejo” e muitos outros. Faleceu em 1877.
Casimiro de Abreu - Vida e Obras
Um pouco mais de Romantismo no Brasil ...
No
Brasil, o momento histórico em que ocorre o Romantismo tem que ser visto a
partir das últimas produções árcades, caracterizadas pela satírica política de
Gonzaga e Silva Alvarenga, bem como as idéias de autonomia comuns naquela
época. Em 1808, com a chegada da corte, o Rio de Janeiro passa por um processo
de urbanização, tornando-se um campo propício à divulgação das novas
influências européias; a Colônia caminhava no rumo da independência.
Após
1822, cresce no Brasil independente o sentimento de nacionalismo, busca-se o
passado histórico, exalta-se a natureza da pátria; na realidade,
características já cultivadas na Europa e que se encaixavam perfeitamente à
necessidade brasileira de ofuscar profundas crises sociais, financeiras e
econômicas. De 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado como reflexo
do autoritarismo de D. Pedro I: a dissolução da Assembléia Constituinte ; a
Constituição outorgada; a Confederação do Equador; a luta pelo trono português
contra seu irmão D. Miguel; a acusação de Ter mandado assassinar Líbero Badaró
e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial e a maioridade
prematura de Pedro II. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o
Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e, principalmente, de
nacionalismo.
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