quinta-feira, 3 de maio de 2012

Iracema - José de Alencar


José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejena, Ceará, em 1829, filho de um senador local filiado ao Partido Liberal. Se formou em Direito em São Paulo e Olinda, entre 1845 e 1850. 


Atuando no Rio de Janeiro, depois de formado. Sua vida literária começa com as ‘Cronicas no Correio Mercantil’ e na Redação do ‘Diario do Rio de Janeiro’, onde escrevia vários artigos críticos sobre o poema   ‘A Confederação de Tamoios’ de Gonçalves de Magalhaes, abrindo uma grande polemica, que perturbou ate o imperador D.Pedro II.  Alias, Alencar foi um dos autores mais polêmicos da geração cultural brasileira do século XIX.


Seus textos tinham características conservadoras em relação aos escravos e defendiam a prioridade do nacionalismo linguístico. Seu estilo era livre, pessoal e natural, apesar da passagem dos tempos e modas – seja na prosa poética e ritmada de Iracema ou Ubirajara, seja no esforço analítico e realista de Senhora e Lucíola. Alencar marcava suas obras com o modo descritivo em que seus personagens se vestiam, ou detalhes em lugares e moveis.


Ele se fez um idealista romântico por usar aspectos profundos, da realidade social e individual com a capacidade de desmascarar certos aspectos sociais.

Análise  

Iracema é um romance lírico, publicado em 1865, que desenvolve uma antiga lenda sobre a colonização do Ceará.


A ação, centrada do encontro e desencontro entre o europeu e o nativo brasileiro, envolve a rivalidade entre as tribos tabajara e pitiguara. Martim é um jovem europeu, branco e civilizado; Iracema é uma índia tabajara, muito bonita, que foge com ele para o litoral. Ela representa a América virgem e ingênua, cativa e dominada. A relação entre os dois simboliza a formação da nação brasileira. Em que o povo é marcado por muita dor e revoltas.


O uso de Alencar nas comparações em metáforas a partir de elementos da natureza, todos de valorização, era o principal procedimento estilístico para a descrição de Iracema.
A palavra Iracema é um anagrama de America, onde metaforicamente o autor revela aspectos da nossa colonização perante o europeu.

6 comentários:

  1. Apenas preciso que no final, vocês escrevam qual foi o aluno que publicou!
    Comentem nos blogs dos seus colegas e ganhem notas no final desse bimestre:

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    Um abraço!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Ja Li esse livro, e, como este, existem grandes obras de José de Alencar interessantes.
    Muito bom o blog de vocês.
    Abraços

    Alana

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  4. Exelente escritor, com obras que serviram de inspiração por gerações e até mesmo hoje em dia.

    Edson

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  5. Muitas obras legais, do José de Alencar... guardo algumas até hoje!

    Parabéns pelos conteúdos do blog!

    Uzzie: Rafaela

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