José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejena, Ceará, em
1829, filho de um senador local filiado ao Partido Liberal. Se formou em
Direito em São Paulo e Olinda, entre 1845 e 1850.
Atuando no Rio de Janeiro, depois de formado. Sua vida literária começa com as ‘Cronicas no Correio Mercantil’ e na Redação do ‘Diario do Rio de Janeiro’, onde escrevia vários artigos críticos sobre o poema ‘A Confederação de Tamoios’ de Gonçalves de Magalhaes, abrindo uma grande polemica, que perturbou ate o imperador D.Pedro II. Alias, Alencar foi um dos autores mais polêmicos da geração cultural brasileira do século XIX.
Atuando no Rio de Janeiro, depois de formado. Sua vida literária começa com as ‘Cronicas no Correio Mercantil’ e na Redação do ‘Diario do Rio de Janeiro’, onde escrevia vários artigos críticos sobre o poema ‘A Confederação de Tamoios’ de Gonçalves de Magalhaes, abrindo uma grande polemica, que perturbou ate o imperador D.Pedro II. Alias, Alencar foi um dos autores mais polêmicos da geração cultural brasileira do século XIX.
Seus textos tinham características conservadoras em relação aos escravos e defendiam a prioridade do nacionalismo linguístico. Seu estilo era livre, pessoal e natural, apesar da passagem dos tempos e modas – seja na prosa poética e ritmada de Iracema ou Ubirajara, seja no esforço analítico e realista de Senhora e Lucíola. Alencar marcava suas obras com o modo descritivo em que seus personagens se vestiam, ou detalhes em lugares e moveis.
Ele se fez um idealista romântico por usar aspectos profundos, da realidade social e individual com a capacidade de desmascarar certos aspectos sociais.
Iracema é um romance lírico, publicado em 1865, que
desenvolve uma antiga lenda sobre a colonização do Ceará.
A ação, centrada do encontro e desencontro entre o europeu e o nativo brasileiro, envolve a rivalidade entre as tribos tabajara e pitiguara. Martim é um jovem europeu, branco e civilizado; Iracema é uma índia tabajara, muito bonita, que foge com ele para o litoral. Ela representa a América virgem e ingênua, cativa e dominada. A relação entre os dois simboliza a formação da nação brasileira. Em que o povo é marcado por muita dor e revoltas.
O uso de Alencar nas comparações em metáforas a partir de elementos da natureza, todos de valorização, era o principal procedimento estilístico para a descrição de Iracema.
A palavra Iracema é um anagrama de America, onde
metaforicamente o autor revela aspectos da nossa colonização perante o europeu.

Muito bom!
ResponderExcluirApenas preciso que no final, vocês escrevam qual foi o aluno que publicou!
ResponderExcluirComentem nos blogs dos seus colegas e ganhem notas no final desse bimestre:
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Um abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJa Li esse livro, e, como este, existem grandes obras de José de Alencar interessantes.
ResponderExcluirMuito bom o blog de vocês.
Abraços
Alana
Exelente escritor, com obras que serviram de inspiração por gerações e até mesmo hoje em dia.
ResponderExcluirEdson
Muitas obras legais, do José de Alencar... guardo algumas até hoje!
ResponderExcluirParabéns pelos conteúdos do blog!
Uzzie: Rafaela